PATRICK MARKEY
da Reuters, em Bogotá
Alfonso Cano, que assumiu o comando das Farc há mais de um ano, disse à revista local "Cambio" que os guerrilheiros estavam abertos a negociar para encerrar o conflito de quatro décadas, mas não deu detalhes de quais garantias desejava.
Leonardo Muñoz/Efe
A campanha de segurança do presidente Álvaro Uribe, com apoio dos Estados Unidos, conseguiu enfraquecer as Farc nos últimos anos. As guerrilhas estão isoladas em áreas remotas e a violência diminuiu, mas as conversas para acabar com a insurgência mais antiga da América Latina ainda parecem estar distantes.
Neste fim de semana, a Colômbia espera concluir um acordo militar com EUA que permitirá a soldados americanos usar bases no país andino para operações antidroga. O acordo foi descrito por ambas as nações como uma extensão do Plano Colômbia já em vigor.
O acordo já provocou intensa controvérsia entre países da América do Sul.
"O que vai determinar isso são as garantias oficiais para um encontro entre o governo e as Farc para acabar com o perigo e a tensão entre os participantes e melhorar as condições para negociar", disse Cano em uma entrevista por email à revista.
"Temos que conversar, dialogar, e isso significa espaço e garantias", acrescentou, em uma rara entrevista.
Cano afirmou, no entanto, que não houve qualquer contato com o governo de Uribe, que recebeu centenas de milhões de dólares em ajuda dos EUA para combater os rebeldes e o tráfico de drogas que faz da Colômbia o maior exportador de cocaína do mundo.
No passado uma força bem armada que controlava grandes regiões da Colômbia, as Farc foram seriamente enfraquecidas pela perda de seus principais comandantes e por muitas deserções. O grupo, no entanto, segue forte em regiões rurais.
Tentativas de se chegar a um acordo para libertar mais de 20 soldados e policiais que são mantidos reféns pelas Farc estão estagnadas. Os rebeldes desejam trocar os reféns por guerrilheiros presos. Mas em recentes comunicados, o grupo deixou de se referir a uma região desmilitarizada do tamanho de Nova York que eles exigiam para iniciar as negociações.
"Pedimos garantias do método, tempo e lugar, para que representantes do governo e nossos possam analisar a viabilidade e os termos da troca", disse Cano. "Todo o resto é especulação."
AMERICA
Fabrini Lima
Sempre os EUA metendo seu nariz nos outros paises dando a idéia de “libertador”, bem assim foi no Iraque e Afeganistão, e agora Colômbia. Será que mais uma vez os Eua Vão dar uma de “libertador” e salvar os Colombianos da FARC. Veja bem o principio e estratégia dos Norte Americanos, e a velha historia se repetindo novamente.
De maneira bem sucinta, voltamos na Segunda Guerra Mundial onde os EUA emprestou dinheiro aos paises da Etente, e com medo de perder seus investimentos acabou entrando na guerra, alegando que tinha sido atacado primeiro.
Com essas novas bases implantadas na região Colombiana fica fácil o acesso as FARC, vendo que os Estados Unidos já é pioneiro de guerra, o governo colombiano alem de criar laços, criam também um saldo devedor imenso, conseqüentemente uma dependência, pois a guerra tem um custo muito alto.
As divergências entre os paises da América do Sul, são claramente bem intencionados, porque a América do Sul esta perdendo sua dependência do EUA, visando a ALCA E FMI.
Atualmente os paises da América do Sul estão fortalecidos com o bloco econômico( MERCOSUL,UNASUL), criado para manter relações comercias mais unificadas facilitando o avanço tecnológico e disseminação de mercadorias.

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